Friday 18 March 2011

Teatime


Quando vivi em Bristol houve uma tentativa (frustrada) por parte de alguns amigos ingleses em me apresentarem o jogo de Cricket.

A experiência começou de forma pouco inspiradora quando resolveram explicar-me as regras do jogo, que ocupam um livro de tamanho respeitável. De todas as regras, só decorei que se o batedor levar muito tempo a vestir-se é imediatamente excluido, o que me pareceu antipático já que o jogo é, todo ele, muito demorado (chegando a durar dias). Mas, por mais que eu perguntasse, ninguém foi capaz de me explicar porque é que só o pobre batedor é que tem que se despachar.

Mas o momento mais alto da minha relação com o Cricket teve lugar quando fomos ver um jogo na televisão. Sentados na Common Room do Departamento (também conhecido como "a cozinha"), ligou-se a BBC e vimos os guerreiros modernos do desporto britânico a... tomarem chá pelo campo, enquanto uns entendidos da BBC discutiam o jogo.

Perante tal demonstração de vitalidade desportiva, teci alguns comentários que considerei apropriados e que resultaram, para meu alívio e má disposição dos meus tutores na arte do cricket, no fim imediato da minha educação desportiva.

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