Thursday, 10 March 2011

O mundo acaba no horizonte


Neste mundo interligado, interdependente, dos telemóveis, da internete, das notícias 24 horas por dia e das redes sociais, é quase impossível não acompanhar o que se passa em casa e por toda a parte, mesmo quando não queremos.

No entanto, há um outro mundo, onde não há televisão, rede de telemóvel ou acesso à internet e que as únicas ralações são aquelas que estão ao alcance dos olhos. Foi nesse mundo, na floresta amazónica a uma hora de Manaus, que eu passei os quatro dias do carnaval.

É uma estranha sensação de isolamento não saber nem ter como saber o que se passa no mundo. E se há um certo grau de libertação na ignorância, há também uma barreira muito próxima no que podemos fazer, desejar ou alcançar com as nossas vidas.

Sendo um filho da era da informação, prefiro o stress de saber à limitação de achar que o Mundo acaba na ponta do meu nariz, por mais relaxante que isso possa ser.

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