O Banco de Portugal acaba de publicar um estudo http://www.bportugal.pt/publish/bolecon/docs/2009_1_2_p.pdf que refere que cerca de 20% dos Portugueses vivem abaixo do limiar de pobreza, ou seja, 1 em cada 5 de nós vive com menos 60% do rendimento médio nacional.
Num estudo da União Europeia de 2003, A Situação Social na União Europeia 2003 – Síntese em www.europa.eu.int/comm/eurostat, o número de Portugueses pobres era 27%, mas a metodologia utilizada pelo Estudo do Banco de Portugal e pelo EUROSTAT são diferentes, o que parece explicar a diferença.
Há, no entanto, outro dado no relatório de 2003 que merece consideração. Portugal não se encontrava no fim da tabela do risco da pobreza antes das transferências sociais, sendo ultrapassado pela Irlanda, Reino Unido e Suécia e não se afastava muito da média Europeia a 15. A situação assumia outra gravidade quando consideramos os níveis do risco de pobreza após as transferências sociais, onde passávamos dos referidos 27% para 21% enquanto que a Irlanda passa de 30% para 18%, o Reino Unido de 30% para 19% e a Suécia passa de 28% para 9%.
Éramos, em 2003, o País dos então 15 Estados membros da União Europeia onde a eficácia das prestações sociais era menor ou, por outras palavras, onde, após a acção correctora do Estado, mais gente vivia abaixo do limiar da pobreza. Será que ainda assim é? O estudo do Banco de Portugal não permite tirar conclusões sobre a eficácia do Estado no combate à pobreza, mas deixa claro que "em Portugal, a incidência e a intensidade da pobreza situam-se significativamente acima dos níveis mais baixos observados na Europa."
Num estudo da União Europeia de 2003, A Situação Social na União Europeia 2003 – Síntese em www.europa.eu.int/comm/eurostat, o número de Portugueses pobres era 27%, mas a metodologia utilizada pelo Estudo do Banco de Portugal e pelo EUROSTAT são diferentes, o que parece explicar a diferença.
Há, no entanto, outro dado no relatório de 2003 que merece consideração. Portugal não se encontrava no fim da tabela do risco da pobreza antes das transferências sociais, sendo ultrapassado pela Irlanda, Reino Unido e Suécia e não se afastava muito da média Europeia a 15. A situação assumia outra gravidade quando consideramos os níveis do risco de pobreza após as transferências sociais, onde passávamos dos referidos 27% para 21% enquanto que a Irlanda passa de 30% para 18%, o Reino Unido de 30% para 19% e a Suécia passa de 28% para 9%.
Éramos, em 2003, o País dos então 15 Estados membros da União Europeia onde a eficácia das prestações sociais era menor ou, por outras palavras, onde, após a acção correctora do Estado, mais gente vivia abaixo do limiar da pobreza. Será que ainda assim é? O estudo do Banco de Portugal não permite tirar conclusões sobre a eficácia do Estado no combate à pobreza, mas deixa claro que "em Portugal, a incidência e a intensidade da pobreza situam-se significativamente acima dos níveis mais baixos observados na Europa."
Bernardo,
ReplyDeleteO que são transferências sociais?
O apoio que o governo da em sede de seguranca social (doenca, desemprego, rendimento minimo garantido, etc)
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