Na Fundação Gulbenkian podemos visitar uma exposição sobre o impacto dos descobrimentos dos Séc. XV e XVI no conhecimento humano.
Por força da necessidade dos marinheiros que começaram a navegar no mar aberto, o saber teve que sair das Universidades e dos Conventos e teve que ser simplificado para ser compreendido por pessoas sem formação técnica e adaptar-se às condições a bordo.
Da leitura das estrelas e a sua relação com a posição relativa das caravelas e das naus nos oceanos, permitindo ir-se mais longe, surge uma nova visão do mundo e uma cartografia mais precisa e mais abrangente.
E, finalmente, os novos mundos que portugueses e espanhóis deram ao mundo eram, de facto, novos. Novos animais, novas plantas e novas pessoas.
As descobertas obrigaram o conhecimento a libertar-se da Idade Média, a avançar e a democratizar-se e abriram as portas aos Séc. XVII, XVII e XIX quando a ciência autonomizou-se definitivamente da religião. Ou, como dizia Garcia da Horta, "o que não sabemos hoje, saberemos amanhã".
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