A crise política nas Honduras lembrou-me a visita que fiz, integrado numa Delegação da Organização Ibero-Americana de Juventude e convite do Parlamento hondurenho, a Tegucigualpa, a respectiva capital.
Chegados ao Aeroporto, depois de uma viagem numa companhia aérea regional que nos levou da Cidade do México para Tegucigualpa via Cidade da Guatemala e S. Pedro Sula, uma senhora do Protocolo do Parlamento estava à nossa espera e rapidamente tomou conta dos nossos passaportes, pedindo que nos ocupássemos das respectivas bagagens que eram lançadas para o chão por 3 funcionários do aeroporto sob o olhar atento de uns militares armados de metralhadora.
Pouco depois, a Senhora do Protocolo voltou com os passaportes carimbados e perguntou se tinhamos todas as malas. Tendo respondido que sim, ela comentou: Que raro!
Sentados confortavelmente nuns carros do Parlamento, fomos guiados para a cidade. A meio caminho, só se vendo descampado e mato, alguém perguntou ao motorista se faltava muito para chegarmos à cidade. Espantado, ele disse que estávamos no centro!
Segundo reza a história, Tegucigualpa era uma vilazinha sem grande interesse quando um dos muitos Caudilhos que mandaram no País se apaixonou por uma mulher local e, para provar o seu amor, mudou a Capital do País.
Nunca consegui confirmar esta história, mas se não for verdade é pena.
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