Numa Galáxia Distante... Apareceu o Pato Donald

Foi anunciado que a Walt Disney comprou a Lucas Art - empresa produtora de Indiana Jones e Star Wars entre outros - e que vai produzir mais 3 filmes da Guerra das Estrelas.

Como todas as pessoas da minha geração e gerações seguintes, sou um grande fã da Guerra das Estrelas e considero Darth Vader o melhor vilão do cinema - seguido de perto por Hannibal Lecter de Anthony Hopkins em O Silencio dos Inocentes - tendo esperado pacientemente pelas prequelas de 1999, 2002 e 2005 que, não sendo tão boas como os filmes de 1977, 1980 e 1983, dão consistência à história dos Skywalker, da República e do Império.

Espero que a Força esteja com a Disney na realização destes 3 novos filmes da saga Skywalker e, principalmente, espero que não estraguem o que é tão bom!


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Vamos lá perceber as mulheres... Mas só um bocadinho

Ontem à noite fui com a Margarida ouvir um muito divertido monólogo de Marta Gautier sobre as relações das mulheres com as amigas, os maridos e os filhos.
Com grande poder de observação, graça e jeito Marta Gautier faz-nos rir (e muito) com historias e situações onde todos já nos vimos metidos e que vão desde o liceu até às férias em família.
E quem, como eu, achava que cada casamento é um casamento e cada pessoa é diferente das outras, volta para casa a matutar no facto de todos nos termos - aparentemente - visto retratados nas mesmas histórias...
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E tu? O que fizeste tu hoje?

Rever o salto de 39 mil metros de Felix Baumgartner coloca o nosso dia-a-dia numa perspectiva bastante desagradável...

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E que outras bizarrias nos aguardam?

A espécie de polvo na fotografia - com a dentadura quase humana e o ar de vilão de filme de ficção científica classe B - é o único exemplar alguma visto de uma criatura que vive, tanto quanto se sabe, a mais de 2 mil metros de profundidade no Atlântico Sul.

Embora os mares cubram a maior parte do nosso planeta, sabemos mais sobre o espaço do que sobre as profundezas dos oceanos. Que outras surpresas nos aguardarão?

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Ladrões de bicicletas

No tempo em que vivi em Timor-Leste - entre 2006 e 2007 - comecei a andar de bicicleta para ir do meu hotel até à praia da Areia Branca, num percurso de 4km para cada lado quase sempre à beira-mar. E mesmo no auge da crise em Timor, quando havia tiros, mortos e pedradas todos os dias, mantive-me firme nas minhas idas e vindas, sem nunca ter tido qualquer problema.

Em 2007, pouco depois de voltar de Timor-Leste, comprei uma bicicleta desdobrável Dahon azul em que andava praticamente todos os dias por Lisboa, principalmente pelas docas ao fim do dia em passeios higiénicos que muito apreciava.

Depois, em Londres, a bicicleta passou a ser o meu meio transporte diário: todas as manhãs atravessava Hyde Park desde a minha casa em Portman Square até à Embaixada de Portugal em Belgrave Square e voltava para casa pelo mesmo caminho, ao fim do dia. Este regime durou até comprar a minha primeira mota - que, convenhamos, é uma bicicleta maior em que o esforço é feito pelo motor -.

E mesmo em São Paulo fiz muitas vezes os quase 40 km da ciclovia que, ao domingo, liga os principais parques da cidade.

Em todos estes anos nunca tive qualquer problema, só caí da bicicleta uma vez a fazer uma corrida com um miúdo Timorense (que se riu tanto que também caiu da bicicleta dele) e nunca tive um furo.

Hoje, durante o dia, alguém roubou a minha bicicleta de dentro da garagem onde a tinha guardado. Tenho saudades dela e o coração cheio de ódio.

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Food for thought

Não sou um grande fã do pessimismo militante de Pacheco Pereira mas ontem na "Quadratura do Círculo", PP explanou longamente a sua visão - pessimista mas interessante - do atual momento político em Portugal.

Diz Pacheco Pereira - em tom extremamente crítico - que a atividade do Governo PSD-CDS não corresponde apenas à necessidade de diminuir fortemente as despesas públicas e do déficit, mas correspondendo também e talvez de forma mais fundamental, a uma visão estruturante de Portugal.

Segundo a leitura de Pacheco Pereira, o Governo entende que uma vez que Portugal não produz riqueza suficiente para manter o nível de vida que se habituou nos últimos 10 anos, terá necessariamente que limitar os gastos aos ganhos. Ou seja, para o Governo, é fundamental empobrecer Portugal até ao nível do que formos capazes de produzir, obrigando esse ajustamento por meio da fiscalidade e dos cortes nos mecanismos de apoio social.

Será assim? Haverá uma vontade voluntária do Governo de empobrecer Portugal até ao nível da nossa produtividade? Terá essa estratégia em conta que quanto mais empobrecermos, mais pobre ficaremos por força da quebra do consumo, da confiança e do emprego? Não seria mais interessante criar condições para o crescimento da produtividade? Como fazê-lo? São perguntas difíceis e intelectualmente interessantes.

No entanto, o resultado desta analise intelectualmente estimulante é trágica: Governar é lidar com pessoas de carne e osso, com vidas e angústias e não com abstrações teóricas ou números.
  

Podes correr mas não te podes esconder

Depois de anos e anos em julgamentos sucessivos - e de ter usado o lugar de Primeiro Ministro para se escudar das acusações de que era alvo - Silvio Berlusconi foi condenado a 4 anos de prisão por evasão fiscal.

Embora ainda possa recorrer da sentença, poucos são os que acreditam que Berlusconi venha a cumprir a pena, dados os seus 76 anos.

Seja como for e demorando o tempo que demorar, numa democracia a lei aplica-se a todos!


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De volta (outra vez)

Encontrei, finalmente, o instrumento que me fazia falta para voltar a escrever este blog com regularidade: um apps para blogar através do iPad utilizando imagens!


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Prémio Nobel da Paz 2012

O Comite Nobel atribuíu o Prémio Nobel da Paz 2012 à União Europeia, reconhecendo o papel único da União na manutenção da paz, da estabilidade e da reconciliação no continente.

A paz e reconciliação na Europa, primeiro entre os Países na Europa Ocidental que tinham lutando em lados opostos a II Guerra Mundial e, anos mais tarde entre a Europa Ocidental e a Europa de Leste após anos de Guerra Fria - simbolizada pelo Muro de Berlim.

Alías, se olharmos para a História da Europa, entre a Revolução Francesa de 1789 e a Segunda Guerra Mundial (1939-1945) os Estados Europeus estiveram envolvidos nas Guerras Napolionicas (1792 - 1815), na Guerra da Crimeia (1854 - 1856), na Guerra da Independência Italiana (1859 - 1860), a Guerra Autro-Prussiana e a Dinamarca (1864), a Guerra Autro-Prussina (1866), as Guerras Franco-Prussianos (1870 e 1872) e a I Guerra Mundial (1910 - 1918), sem falar de uma miriade de guerras civis e guerras fora da Europa.
  
Numa época cheia de incertezas, erros, hesitações, incompêtencias, nacionalismos e egoismos na Europa, na União e nos Estados membros, sabe bem lembrar os fundamentos da União e o papel que desempenha no nosso cotidiano coletivo.