Reabrimos em Setembro.
Thursday, 12 August 2010
Monday, 9 August 2010
Andando e "motocando" pelo País de Gales - Parte 3: à volta do Llyn-Y-Fan-Fach
No terceiro dia das nossas andanças por Gales fomos passear à volta do Llyn-Y-Fan-Fach, um lago criado por glaceares na ponta oeste do Breacon. O caminho até lá atravessa vastas áreas desertas, ocupadas quase só por ovelhas.
Ao contrário do Pen-Y-Fan, a subida para o Llyn-Y-Fan-Fach não atrai muita gente e, ao longo do dia, vimos 3 ou 4 grupos de pessoas, o que acrescenta à beleza e ao silêncio do passeio. A primeira parte do caminho é uma estrada inclinada e longa mas fácil de acompanhar e o lago mais que justifica o esforço
Já a segunda parte do caminho é totalmente diferente: um caminho pouco marcado e muito inclinado leva-nos ao topo dos picos à volta do lago
Chegados ao topo, experimentámos um silêncio absoluto já que houve alturas que não se ouviam nem pessoas, nem animais, nem vento. Absolutamente nada. Acho que nunca tinha estado estado imerso num silêncio tão completo que chega a fazer impressão.
Para além disso, a vista é absolutamente deslumbrante
Como de costume, lá encontrámos um monte de pedras a marcar o topo da subida, muito mais pequeno do que no Pen-Y-Fan, o que não espanta dada a diferença no número de pessoas que encontrámos num lugar e noutro.
No dia seguinte partimos para Bath, uma cidade georgiana no Sudoeste inglês, utilizada como cenário para os filmes de época como, por exemplo, os filmes baseados nos livros de Jean Austin (que, aliás, viveu na cidade) e que conhecemos bem por ser a 20 Km de Bristol. Aí passámos os restantes dias a ver lojas, descansar e nada fazer.
No caminho, ainda no País de Gales, metemos o único barrete destes dias: fomos vistar umas grutas afamadas e que não valem os quase 35 euros por pessoa que se paga para entrar. Com três grutas e um Parque Jurásico que muito entusiasma as centenas de crianças (e alguns adultos) que encontrámos,
a única curiosidade, pela piroseira da ideia, é uma gruta chamada A Catedral, que sendo bonita pelas duas quedas de água que tem,
pode ser alugada para realizar casamentos!
A nossa semana pelo País de Gales foi um assinalável sucesso: bons hotéis e restaurantes (ao contrário da Normandia), belíssimas paisagens, boas estradas para andar de mota e óptimas caminhadas. Espero que no Brasil continuemos este hábito recém adquirido dos passeios a pé.
Ao contrário do Pen-Y-Fan, a subida para o Llyn-Y-Fan-Fach não atrai muita gente e, ao longo do dia, vimos 3 ou 4 grupos de pessoas, o que acrescenta à beleza e ao silêncio do passeio. A primeira parte do caminho é uma estrada inclinada e longa mas fácil de acompanhar e o lago mais que justifica o esforço
Já a segunda parte do caminho é totalmente diferente: um caminho pouco marcado e muito inclinado leva-nos ao topo dos picos à volta do lago
Chegados ao topo, experimentámos um silêncio absoluto já que houve alturas que não se ouviam nem pessoas, nem animais, nem vento. Absolutamente nada. Acho que nunca tinha estado estado imerso num silêncio tão completo que chega a fazer impressão.
Para além disso, a vista é absolutamente deslumbrante
Como de costume, lá encontrámos um monte de pedras a marcar o topo da subida, muito mais pequeno do que no Pen-Y-Fan, o que não espanta dada a diferença no número de pessoas que encontrámos num lugar e noutro.
No dia seguinte partimos para Bath, uma cidade georgiana no Sudoeste inglês, utilizada como cenário para os filmes de época como, por exemplo, os filmes baseados nos livros de Jean Austin (que, aliás, viveu na cidade) e que conhecemos bem por ser a 20 Km de Bristol. Aí passámos os restantes dias a ver lojas, descansar e nada fazer.
No caminho, ainda no País de Gales, metemos o único barrete destes dias: fomos vistar umas grutas afamadas e que não valem os quase 35 euros por pessoa que se paga para entrar. Com três grutas e um Parque Jurásico que muito entusiasma as centenas de crianças (e alguns adultos) que encontrámos,
a única curiosidade, pela piroseira da ideia, é uma gruta chamada A Catedral, que sendo bonita pelas duas quedas de água que tem,
pode ser alugada para realizar casamentos!
A nossa semana pelo País de Gales foi um assinalável sucesso: bons hotéis e restaurantes (ao contrário da Normandia), belíssimas paisagens, boas estradas para andar de mota e óptimas caminhadas. Espero que no Brasil continuemos este hábito recém adquirido dos passeios a pé.
E quando pensamos que já batemos no fundo...
Eis que a Justiça Portuguesa vem demonstrar, uma vez mais, que é sempre possível fazer pior.
Saturday, 7 August 2010
Andando e "motocando" pelo País de Gales - Parte 2: Subindo o Pen-Y-Fan
O segundo dia do nosso passeio pelo País de Gales foi ocupado pela subida ao topo do Pen-Y-Fan, o mais alto pico do sul do Reino Unido.
O caminho, inclinado mas fazível, bem marcado e com bastantes pessoas,
começa numa ponte que cruza um ribeiro.
Embora tenhamos encontrado um número considerável de pessoas a subirem o Pen-Y-Fan, o percurso não deixa de ser selvagem e agreste. A ponto de nos cruzarmos com manadas de cavalos selvagens que, habituados as subidas e descidas de e para o pico, não mostram qualquer cuidado ou preocupação.
E à medida que vamos nos aproximando do topo, a paisagem vai ficando mais impressionante e agreste
Quando finalmente chegámos ao topo, encontámos um promontório e, no centro, um monte de pedras. Manda a tradição que quem chega ao cume do Pan-Y-Fan deve marcar o feito colocando uma pedra. E nós assim fizemos
Do alto da Pen-Y-Fan tem-se uma vista maravilhosa sobre o Parque natural de Breacon e uma sensação de missão cumprida que mais que justifica as 2 e 15 minutos que andámos pico acima e pico abaixo.
No próximo post, a nossa caminhada pelo Llyn-Y-Fan-Fach
O caminho, inclinado mas fazível, bem marcado e com bastantes pessoas,
começa numa ponte que cruza um ribeiro.
Embora tenhamos encontrado um número considerável de pessoas a subirem o Pen-Y-Fan, o percurso não deixa de ser selvagem e agreste. A ponto de nos cruzarmos com manadas de cavalos selvagens que, habituados as subidas e descidas de e para o pico, não mostram qualquer cuidado ou preocupação.
E à medida que vamos nos aproximando do topo, a paisagem vai ficando mais impressionante e agreste
Quando finalmente chegámos ao topo, encontámos um promontório e, no centro, um monte de pedras. Manda a tradição que quem chega ao cume do Pan-Y-Fan deve marcar o feito colocando uma pedra. E nós assim fizemos
Do alto da Pen-Y-Fan tem-se uma vista maravilhosa sobre o Parque natural de Breacon e uma sensação de missão cumprida que mais que justifica as 2 e 15 minutos que andámos pico acima e pico abaixo.
No próximo post, a nossa caminhada pelo Llyn-Y-Fan-Fach
Andando e "motocando" pelo País de Gales - Parte 1
Acabámos de chegar de uns dias de passeios e caminhadas pelo País de Gales. Embora eu tenha passado 3 anos a ir a Cardiff duas vezes por semana, quando dava aulas na Escola de Estudos Europeus da respectiva Universidade e tenha visitado S. Davis - a cidade mais a oeste do sul de Gales - não fazia ideia que a região fosse tão bonita e tão selvagem.
O primeiro dia foi dedicado à viagem entre Londres e Gales. Como comprei um vidro para a mota,
a viagem foi muito menos cansativa e muito mais agradável do que quando fomos à Normandia. Chegados a Newport, a primeira cidade do Sul do País de Gales quando se vem do sudoeste da Inglaterra, ficámos no Celtic Mannor, palco da Ryder Cup deste ano.
No segundo dia fomos para a cidade de Brecon, no norte do Parque Natural de Brecon Beacons, a nossa base para os passeios a pé dos dias seguintes. Para lá chegar, fomos pelo caminho mais longo e visitámos algumas das áreas recomendadas do sudeste de Gales, nomeadamente as escavações da Cidade Romana de Caerleon,
as ruínas da Abadia de Tintern, abandonada em consequência da "Abolição dos Mosteiros" decretada pelo Rei Henrique VIII,
tendo almoçado em Symonds Yat, uma pequena aldeia no vale de Wye e dividida pelo rio.
Depois do Almoço, fomos até Symonds Rock, de onde se tem uma bela vista sobre a área.
Embora houvesse ainda muitos lugares para visitar, por esta altura estávamos ambos cansados e resolvemos ir para o Hotel. Para nossa satisfação, o hotel em Brecon era muito agradável, com um bom restaurante e pessoal muito simpático.
No próximo post, contarei a nossa subida ao topo do Pen-Y-Fan, o pico mais alto do sul do Reino Unido.
O primeiro dia foi dedicado à viagem entre Londres e Gales. Como comprei um vidro para a mota,
a viagem foi muito menos cansativa e muito mais agradável do que quando fomos à Normandia. Chegados a Newport, a primeira cidade do Sul do País de Gales quando se vem do sudoeste da Inglaterra, ficámos no Celtic Mannor, palco da Ryder Cup deste ano.
No segundo dia fomos para a cidade de Brecon, no norte do Parque Natural de Brecon Beacons, a nossa base para os passeios a pé dos dias seguintes. Para lá chegar, fomos pelo caminho mais longo e visitámos algumas das áreas recomendadas do sudeste de Gales, nomeadamente as escavações da Cidade Romana de Caerleon,
as ruínas da Abadia de Tintern, abandonada em consequência da "Abolição dos Mosteiros" decretada pelo Rei Henrique VIII,
tendo almoçado em Symonds Yat, uma pequena aldeia no vale de Wye e dividida pelo rio.
Depois do Almoço, fomos até Symonds Rock, de onde se tem uma bela vista sobre a área.
Embora houvesse ainda muitos lugares para visitar, por esta altura estávamos ambos cansados e resolvemos ir para o Hotel. Para nossa satisfação, o hotel em Brecon era muito agradável, com um bom restaurante e pessoal muito simpático.
No próximo post, contarei a nossa subida ao topo do Pen-Y-Fan, o pico mais alto do sul do Reino Unido.
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