Tuesday, 18 August 2009
Até Setembro
Vou partir para terras algarvias de onde regresso em Setembro. Até lá, ao meu leitor (se houver um) ou leitores (se forem dois), desejo umas boas duas semanas.
Thursday, 13 August 2009
Thursday, 6 August 2009
Aldrabões há em todo o lado, mas o castigo merecido varia
Conta o Expresso da semana passada que há um crescente número de casos de teses de Licenciatura e Mestrado copiadas, em parte ou no todo, da internet. Nada de novo ou exclusivamente nacional. Nos anos em que dei aulas em Cardiff, apanhei alguns alunos a fazerem-no.
Partindo do princípio que não apanhei todos os plágios que me terão passado pelas mãos, casos havia em que a cópia era tão flagrante - pela diferença na forma de escrever ou por passar de um tema para outro sem razão ou lógica ou ainda por usarem bibliografia "estranha" - que chegava a ser mais constrangedor o amadorismo e a incompetência do aldrabão ou aldrabona do que a tentativa de fraude.
Nos casos onde o plágio era mais bem feito, havia na Universidade um programa de computador - como há na Universidade do Minho - que compara os trabalhos apresentados com textos existentes na internet e identifica as partes copiadas.
Lá e cá, nada de muito diferente.
O que poderá ser diferente é o castigo aplicado ao plagiador. Em Cardiff, o aluno era obrigatoriamente apresentado a um "Tribunal" composto pelo Director do Departmaneto e Professores da Faculdade e da Universidade que, depois de avaliar a gravidade da tentativa da fraude e ouvir o interessado, determinava o castigo a aplicar e que poderia ir desde a simples re-apresentação do trabalho até à expulsão da Universidade. Mas mesmo nos casos onde o castigo era leve, a tentativa de fraude era registada no cadastro individual do aluno o que, na prática, impedia que algum professor assinasse uma carta de recomendação, absolutamente fundamental no sistema Britânico.
A grande diferença entre Portugal e o Reino Unido não é se há ou não aldrabões. A principal diferença é se há ou não consequências à medida nossos actos.
PS. Sem prejuízo para o que escrevi antes, achei graça à brincadeira da Bandeira na CML. Veremos se há bom senso ou se a "dignidade do Estado" impõe um castigo pesado.
Partindo do princípio que não apanhei todos os plágios que me terão passado pelas mãos, casos havia em que a cópia era tão flagrante - pela diferença na forma de escrever ou por passar de um tema para outro sem razão ou lógica ou ainda por usarem bibliografia "estranha" - que chegava a ser mais constrangedor o amadorismo e a incompetência do aldrabão ou aldrabona do que a tentativa de fraude.
Nos casos onde o plágio era mais bem feito, havia na Universidade um programa de computador - como há na Universidade do Minho - que compara os trabalhos apresentados com textos existentes na internet e identifica as partes copiadas.
Lá e cá, nada de muito diferente.
O que poderá ser diferente é o castigo aplicado ao plagiador. Em Cardiff, o aluno era obrigatoriamente apresentado a um "Tribunal" composto pelo Director do Departmaneto e Professores da Faculdade e da Universidade que, depois de avaliar a gravidade da tentativa da fraude e ouvir o interessado, determinava o castigo a aplicar e que poderia ir desde a simples re-apresentação do trabalho até à expulsão da Universidade. Mas mesmo nos casos onde o castigo era leve, a tentativa de fraude era registada no cadastro individual do aluno o que, na prática, impedia que algum professor assinasse uma carta de recomendação, absolutamente fundamental no sistema Britânico.
A grande diferença entre Portugal e o Reino Unido não é se há ou não aldrabões. A principal diferença é se há ou não consequências à medida nossos actos.
PS. Sem prejuízo para o que escrevi antes, achei graça à brincadeira da Bandeira na CML. Veremos se há bom senso ou se a "dignidade do Estado" impõe um castigo pesado.
Monday, 3 August 2009
O mercado ao Domingo
Margarida em movimento
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