Depois de uma semana a trabalhar no Rio de Janeiro tive uma epifania sociológica: a vida social dos cariocas está ligada à praia da mesma forma que a vida social dos britânicos está ligada ao Pub.
Instalado num hotel à frente da praia de Copacabana podia ver todas as manhãs, assim que o sol nascia, pessoas a correrem pelo calçadão, a fazerem surf, a passearem os cães ou simplesmente a darem um mergulho antes de irem trabalhar. E ao fim da tarde, famílias e amigos encontram-se na areia, crianças têm aulas de futebol, volei ou surf, pessoas a fazem ginástica em grupo, trabalhadores que saídos dos escritórios, lojas ou fábricas, apanham o sol da tarde, turistas tiram fotografias, etc.
A vida rege-se pela praia. E a praia é um maestro generoso e equalitário que a todos recebe com a mesma satisfação e com a mesma oferta: sol, areia, mar e descanço depois de um dia de trabalho.
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