Friday, 20 January 2012

On a tout vu

Em preparação para o Forum Mundial de Davos, os mais altos dirigentes do FMI (Christine Lagarde), do Banco Mundial (Robert Zoellick), da OMC (Pascal Lamy), do Fundo de Estabilização Financeira (Mark Carney), da Organização Mundial de Saúde (Margaret Chan), da OCDE (Angel Gurría), do Banco Africano para o Desenvolvimento (Donald Kaberuka), do Banco Asiático para o Desenvolvimento (Harahiko Kuroda), do Banco Inter-Americano de Desenvolvimento (Luis Alberto Moreno), do FAO (Josette Sheeran) e da OIT (Juan Somavia) assinaram uma declaração conjunta  onde alertam para as consequencias políticas, económicas e sociais do desemprego e da recessão.

Os signatários afirmam-se preocupados com a forma demasiado agressiva com que a consolidação fiscal e orçamental está a ser conseguida e pedem aos Governos para o fazer de "forma que fomente e não reduza as perspectivas de crescimento e emprego".

Na história de Davos, esta é a primeira vez que as mais importantes organizações mundiais económicas e financeiras tomam uma posição conjunta sobre qualquer tema, o que demonstra bem o grau de preocupação dos seus dirigentes.

Não sendo economista, parece-me óbvio que a destruição de empregos e de crescimento não ajuda ninguém - nem pessoas, nem empresas, nem o Estado - a ultrapassar a crise finaceira e economica que a Europa e os Estados Unidos atravessam. Aparentemente, estou em muitíssimo boa companhia.

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