Ontem fui ver "Amadeus" que está em cena no Teatro D. Maria II. Conhecendo a peça, não só pelo excelente filme de Milos Forman (1984), mas igualmente por ter visto uma versão em Nova Iorque com David Suchet (o Poirrot de milhares de versões televisivas do detective belga) a fazer de Salieri, ia com expectativas moderadas.
Erro meu. Uma encenação óptima (batendo de longe a encenação de NY), um ritmo conseguido e alguma liberdade criativa inteligente em relação à versão cinematográfica foram surpresas agradáveis.
Mas o mais agradável foi ver Diogo Infante em palco. As transições entre o Salieri novo e o Salieri velho - feitas à nossa frente - o ritmo do discuros, a graça quando graça era necessária, o dramatismo quando o drama se impunha e os vários monólogos dirigidos a Deus e aos espectadores durante as quase 2 horas em que ele está palco, são o sustentáculo de uma excelente noite no Teatro.
Citando a inesquecível velhota de "O Pai Tirano", isto é teatro e do bom!
Sunday, 16 October 2011
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